“Também foi dito: ‘Aquele que repudiar a sua mulher deve dar-lhe uma carta de divórcio.’ Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a se tornar adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério” (Mateus 5:31-32).
No Brasil, como em quase todos os países do mundo, pessoas divorciadas têm a autorização do governo para contrair novas núpcias. A permissão de governos humanos, porém, não significa a aprovação divina. As palavras de Jesus continuam em vigor (Marcos 13:31) e serão a base do julgamento de todos os seres humanos (João 12:48; 5:27-29; 2 Coríntios 5:10). As pessoas que desejam viver na presença de Deus na eternidade devem prestar atenção!
Jesus afirmou que o princípio original do casamento, dado por Deus no Jardim do Éden, continua valendo: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. ‘Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.’ De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou” (Marcos 10:6-9; Mateus 19:4-6). Ele ensinou que um casamento que termina em divórcio pode levar à formação de outros dois casamentos adúlteros (Lucas 16:18).
Um aspecto da crueldade do divórcio se encontra na advertência de Jesus que o homem que divorcia sua mulher “a expõe a se tornar adúltera”, ou seja, a coloca em uma situação difícil de tentação onde a probabilidade de se envolver com outro homem, até no casamento, é muito grande. Paulo reforçou o mesmo ensinamento: “De modo que será considerada adúltera se, enquanto o marido estiver vivo, ela se unir com outro homem” (Romanos 7:3).
Devemos observar que Jesus deu uma exceção à proibição de divórcio: “exceto em caso de relações sexuais ilícitas”. A pessoa que divorcia por causa do adultério praticado pelo cônjuge não o expõe a se tornar adúltero, porque ele já se colocou nessa posição.
Mesmo quando reconhecemos a possibilidade do divórcio por causa de relações sexuais ilícitas, observamos que Jesus não apresentou a separação como o único caminho. Quando consideramos tudo que ele ensinou sobre o perdão, apreciamos ainda mais aqueles que procuram trazer o cônjuge infiel ao arrependimento para reconstruir o casamento.
O impacto do ensinamento de Jesus é claro. Sejamos fiéis no casamento, mantendo esta união sagrada até que a morte nos separe!
-por Dennis Allan
Fonte: estudosdabiblia.net
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