“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
Paz é uma das palavras mais doces na língua portuguesa. Valorizamos a paz entre nações e ficamos preocupados quando uma nação ameaça a serenidade de outra. Procuramos resolver conflitos entre amigos e desejamos, especialmente, a tranquilidade na família. A paz é boa!
Sem diminuir a importância da paz no contexto político e societal, as palavras de Jesus nos levam a refletir sobre outro sentido, ainda mais importante, da paz. Para apreciar essa bem-aventurança, é necessário compreender três fatos:
A barreira causada pelo pecado. Conflito entre seres humanos é ruim, mas inimizade entre nós e Deus é muito pior! Onde tal conflito com Deus existe, é sempre e inquestionavelmente a culpa dos seres humanos. 2.700 anos atrás, Deus disse ao seu povo amado: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; e o seu ouvido não está surdo, para não poder ouvir. Mas as iniquidades de vocês fazem separação entre vocês e o seu Deus; e os pecados que vocês cometem o levam a esconder o seu rosto de vocês, para não ouvir os seus pedidos. Porque as mãos de vocês estão manchadas de sangue, e os seus dedos, de iniquidade; os lábios de vocês falam mentiras, e a sua língua profere maldade. Não há ninguém que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade” (Isaías 59:1-4).
O valor da redenção que recebemos. As pessoas que se submetem a Jesus Cristo para receber o perdão que só ele pode oferecer (Atos 4:12) devem valorizar sua salvação. Todos os cristãos devem mostrar sua gratidão ao Senhor pelo livramento do pecado e das suas terríveis consequências eternas, apreciando a paz restaurada com Deus por meio do Salvador, que é a nossa paz (Efésios 2:14).
A carência de pessoas ainda não salvas. Pessoas que se recuperam de uma doença grave naturalmente desejam ajudar outras vítimas do mesmo mal. Quem já recebeu o perdão dos seus pecados se torna embaixador da paz, um verdadeiro pacificador. Paulo escreveu: “Ora, tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5:18).
Os pacificadores que procuram levar outros à reconciliação com Deus serão chamados filhos de Deus. A mais importante de todas é a paz eterna!
-por Dennis Allan
Fonte: estudosdabiblia.net
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