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Sermão do Monte – Características da Constituição do Reino de Jesus (parte 2)

by Diario

O Sermão do Monte, registrado em Mateus 5, 6 e 7, serve como constituição para definir o caráter dos cidadãos do Reino do Senhor Jesus. Na leitura dessa pregação no seu contexto, percebemos grandes desafios que Jesus lançou que merecem nossa atenção.

Essa mensagem é o evangelho do reino, um resumo de alguns dos ensinamentos mais importantes de Jesus (Mateus 4:23).

Jesus deixou clara sua intenção de mostrar para seus ouvintes o caminho para a recompensa eterna. Ele disse aos fiéis: “Alegrem-se e exultem, porque é grande a sua recompensa nos céus” (Mateus 5:12). Repetidamente, ele falou da recompensa que o Pai daria no céu (Mateus 6:1,4,6,18,20). Ele incentivou todos a procurarem o caminho que leva à vida (Mateus 7:14) e alertou do perigo de não entrar no reino dos céus (Mateus 7:21).

Nessa mensagem fundamental do reino de Jesus, ele fala das atitudes e condutas necessárias para receber o perdão (Mateus 6:14). Jesus apresenta esses ensinamentos para servirem como a base de uma vida sólida que permanece: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha”(Mateus 7:24-25).

Naquela época, como em todas as outras, não faltavam pessoas oferecendo orientação espiritual. Entre os mais conhecidos eram os escribas e fariseus, os líderes religiosos mais influentes entre os judeus. Jesus não queria que seus seguidores se contentassem com uma religiosidade vaga e ostentosa. Ele desafiou seus ouvintes com essas palavras ousadas: “Porque eu afirmo que, se a justiça de vocês não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrarão no Reino dos Céus” (Mateus 5:20).

Ao lançar o alicerce do seu reino, Jesus não repetiu os Dez Mandamentos do Antigo Testamento, e nem deu uma nova lista de outros dez mandamentos. Ele não tentou apenas governar atos visíveis (o melhor que uma constituição humana consegue fazer). Não começou de fora para dentro.

Sua mensagem foi distinta. Ele foi diretamente ao coração dos ouvintes, contrariando as convenções dominantes no mundo, até no mundo religioso. Ele não deixou margem para fracasso e mediocridade, pois apresentou o caráter divino como o único padrão para governar as atitudes e a conduta dos seus súditos.

-por Dennis Allan

Fonte: estudosdabiblia.net

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