“Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.” Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração.” Para enfatizar a gravidade do assunto, Jesus acrescentou:
“Se o seu olho direito leva você a tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. Pois é preferível você perder uma parte do seu corpo do que ter o corpo inteiro lançado no inferno. E, se a sua mão direita leva você a tropeçar, corte-a e jogue-a fora. Pois é preferível você perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ir para o inferno” (Mateus 5:27-30).
É interessante observar como os escribas e fariseus, talvez os religiosos mais respeitados na época de Jesus, mostraram atitudes iguais aos homens carnais que praticavam e incentivavam a impureza. Quantos homens hoje, até homens casados, defendem a ideia de que “pode olhar, só não pode tocar”?
O cristão não pode se contentar com a sabedoria de homens carnais, nem com as desculpas técnicas de alguns religiosos. Seu padrão é a santidade de Jesus Cristo. Quando valorizamos as palavras do Senhor, observamos nesses versículos alguns pontos importantíssimos. Entre eles:
O adultério é pecado. Pessoas podem tentar justificar suas decisões de ceder aos sentimentos e aos desejos carnais, mas a palavra de Jesus é clara.
Olhar com intenções impuras é pecado. Sexo é um negócio lucrativo. A sensualidade no entretenimento e moda e toda a indústria da pornografia dependem do interesse carnal de perverter a pureza do sexo. O que Deus criou como parte importante e exclusiva do casamento se apresenta como oferta para gratificação imediata na alimentação de fantasias impuras.
Vale a pena realizar uma cirurgia espiritual radical. Eu gosto do meu olho direito e da minha mão direita. Imagino que você, também, valorize esses membros do corpo. Quando Jesus fala de arrancar o olho e amputar a mão, ele chama a nossa atenção. A cirurgia física de eliminar tais membros do corpo ainda não resolve o problema do pecado. Jesus não está incentivando a automutilação física, e sim a decisão radical de sacrificar prazeres e desejos preciosos para purificar as nossas mentes.
A sabedoria do mundo incentiva a poluição mental, que destrói o alicerce do relacionamento íntimo e exclusivo do casamento. A sabedoria de Jesus não somente protege o casamento como preserva a alma do pecado que leva à condenação.
Servir a Jesus exige sacrifícios radicais, mas vale a pena!
-por Dennis Allan
Fonte: estudosdabiblia.net
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